Sustentabilidade
O ambiente para a discussões acerca da sustentabilidade torna-se um ponto fundamental para a reversão do atual cenário de descaso com as questões ambientais. A proposta de adoção de medidas que sejam menos invasivas ambientalmente, e responsáveis socialmente vem sendo cobradas pela sociedade, que através do seu poder de escolha, optam por ações e atitudes ecologicamente corretas, ainda que o façam de forma induzida pelo marketing e pela moda.
O que se averigua é que existe uma busca por alternativas viáveis, que não coloquem em risco o futuro, e que ocasionem garantias ou esperança de dias melhores. Sob essa ótica e vendo a emergência dos “materiais alternativos” escolheu-se a cultura do Bambu para verificar se essa busca é verdadeiramente possível.
O Bambu
mostrou-se como um mundo novo, vistas as inúmeras possibilidades e alternativas de uso desse material, o “material alternativo” quando associado às questões ecológicas e sociais transforma-se em “alternativa de material”, esse material substituinte tem seu potencial multiplicado quando às suas características físicas e químicas são atreladas como um agente capaz de mudar histórias de vida.
O que a sociedade considera como sendo a “madeira dos pobres”, factualmente agindo como minimizador da pobreza das pessoas, trazendo esperança, devolvendo a autoestima. O que vimos nesse trabalho é uma abordagem superficial das possíveis utilidades do bambu, porém é suficiente para que se constate o potencial sustentável do bambu.
Procurando comprovar o potencial do bambu com vetor de desenvolvimento regional sustentável, verificou-se que as ações estão organizadas localmente e diante disso buscou-se evidenciar a probabilidade de uma concepção de uma cadeia produtiva do bambu integrada nacional e internacionalmente, organizada e regulada, possibilitando e estimulando projetos em favor da sustentabilidade. Constatou-se que os atributos do bambu, podem fazer desse material, um material substituto para as mais diferentes cadeiras produtivas existentes. Foi possível constatar também, que já existe uma vanguarda tecnológica de cunho nacional, e da mesma forma, projetos que se estimulados poderiam agir com maior aumentando a magnitude dos efeitos.
Dentro de Rondônia o potencial do bambu como vetor de desenvolvimento regional sustentável foi identificável como viável tendo em vista a planta como modelo de reflorestamento e até exploração da madeira. Com essa visão, o desenvolvimento regional do bambu tem capacidade de se desenvolver no Estado tendo em vista a concentração de bambu nativo na região de Rondônia e Acre. Nessa região a cadeia produtiva do bambu pode ser classificada sustentável e como vantajosa, tanto economicamente e socialmente.
Analisando o avanço dos estudos sobre o desenvolvimento sustentável, percebeu-se que aos poucos, a consciência e sensibilização em prol da sustentabilidade vem adquirindo espaço nas discussões onde se leva em conta os rumos do modelo atual, que já vem sendo considerado antiquado e fracassado em vários sentidos. A mais gritante falha do modelo dominante é a carência de preocupação com as questões de bem-estar social e ambiental, por não levar em conta os reflexos e impactos que se propagaram sobre as gerações futuras.